segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Eu assim. Só eu e ANV

Eu tentei ser como a Grace Kelly,mas ela me pareceu muito triste
Júlia pode ser encontrada desviando dos paralelepípedos soltos das calçadas da Terra do Nunca,conhecida também como Campina Grande,ou em algum boteco fim de noite na Rua da Baixa - Patos.
Viciada em cafeína desde a mais tenra idade ,depende da substância para responder perguntas como:Qual seu nome?ou Que horas são?logo pela manhã.
Gosta mais de verão do que de inverno,Gauraná que Coca,essas coisas de gente ocupada.
Já declarou amor eterno em quase todos os idiomas
Apaixonada por Ariano Suassuna,Paraíba e Los Hermanos.
Ouve 365 vezes a mesma música.
Suporta choro de criança ,mas não barulho de gente mascando chiclete.
Não suporta lugares comuns e nem gente "cult". Suporta menos ainda ônibus lotado com pessoas que param na porta mesmo que ainda esteja bem longe do ponto de desembarque.
Não sabe cozinhar.
Sabia declamar de Augusto do Anjos e Patativa do Assaré. E sabe que toda cachorra declara sua sentença e se encontra com o mal irremediável : aquele que condena tudo que é ser vivo ao mesmo destino debaixo de sete palmos de terra..por que tudo que é vivo morre!
Sabe tocar o início de Come as You Are no violão.
Não sabe controlar o ciúmes,ou lidar com cola e lã,nem pedir desculpas quando faz bobagem.Se aprender isso, o próximo passo será aprender a esgrimir,como seu grande herói de infância Sherlok Holmes.
Queria fazer uma versão de Month Phynton para o teatro, bater um papo com Krebs e Oscar Wilde .Assistir a um show do Chico Buarque antes que ele bata as botas.
Apertar as bochechas de Niel Gaiman , ter um gatinho preto pra chamar de Nevermore e um branco com olhos de cores diferentes pra chamar de Bowie.
Aprendeu(e agradece)que as coisas vão sempre muito além.
Tem quem entenda,gostar é outro caso.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

À Katherine - amor incondicional

Ei, menina! Não some, não! Que o povo sente falta de suas pegadas por aqui. E por mais que ele siga seu rastro você se esvai tal qual a sua mesma pegada deixada nesses barros daqui.

Ei, moça! Volta logo! Que há novidades a serem divididas e colecionadas naquela caixa.... com aquela Josefa.

Ei, mulher! Fica... fica pra sempre, nem que seja por aqui. Por aqui dentro, que o tempo passou tão rápido que eu ainda me lembro da menina-moça-mulher que para me alegar basta se fazer facear.

Saudações, terráquea!